sábado, 8 de setembro de 2007

Ed. 04 - Para ler e refletir, senhores eleitores...


Nas eleições de 2002, elegemos um novo líder, um novo salvador da pátria que, segundo muitos otimistas, faria uma verdadeira revolução. Ele ganhou, mudou o discurso, acalmou os mercados especulativos e instaurou a manutenção do regime liberal de metas de inflação e superavit primário.

E qual a relação dessas medidas com o nosso cotidiano? Sou leigo no assunto então, corrijam-me os economistas e professores de português.

Para cumprir as metas de inflação, o governo tenta sufocar a demanda com juros altos, isso endivida a população e compromete o poder de compra da massa salarial enriquecendo os bancos (que nunca lucraram tanto na história). Essa é a arma do nosso grande lider.

Em relação ao superavit ptimario, ele nada mais é do que o dinheiro que o governo toma de você e não reinveste em você. É usado no rolamento da dívida pública que em dezembro de 2006 ultrapassou R$ 1 Trilhão. Esse dinheiro deixa de ir para o posto de saúde, para a creche, para as estradas, para defesa nacional e para o equipamento das polícias. O pior é que esse superávit está sendo de 4.25% do PIB, levando em conta que a arecadação da união é de aproximadamente 37% do PIB, vemos uma bela parcela dos impostos indo pelo esgoto enquanto os grandes fiadores do governo, lucram como nunca.

Mas o nosso líder é um exelente malabarista, esse faz isso tudo e ainda mantem uma rede assistencialista que se não for a maior, é uma das maiores do mundo, tanto é que ele se reelegeu agora em 2006 mantendo o PT no poder por mais um tempo.

Enquanto isso, o capital humano vai sendo lapidado apenas pelo sistema educacional privado perpetuando as disparidades entre pobres assistencialisados, e ricos.

Outros países estão nos passando graças à educação. As regiões mais prósperas em nosso país são as que têm a educação mais forte, claro que é uma relação de mão dupla.

“Estou convencido de que nunca antes na história desse país” estivemos mais do que na hora de investir na educação, desde o primário até o ensino médio.

Falando nisso... lembrei das cotas, que vergonha. Vou ter que aderir a esse “direito” pois competindo contra os cotistas, será um confronto de forças definitivamente desiguais.

PDT na veia xD.

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