sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Ed. 02 - Para ler e refletir, senhores fixistas...


Na natureza nada se cria nada se perde, nem tudo se transforma. Há quem creia que a sobrevievencia dos mais aptos seja um mito, isso é vergonhoso.

Se você parar pra pensar, um filho nunca é exatamente igual ao seu pai. Tendo cada pai vários filhos, e sendo eles diferentes entre si e aptos a intercompetir, é fácil perceber que eles tenderão, geração após geração, a um aprimoramento gênico. É bem verdade que a cooperação entre os seres humaos é um fator benéfico, mas em longo prazo, virão outros grupos que demorarão mais a se coletivizar e que portanto estão geneticamente mais pressionados.

Conclusão: Os bárbaros vêm e destroem o império, e isso se repetiu continuamente durante a história.

É evidente que o progresso técnico dos últimos 500 anos substituiu massivamente o progresso genético assumindo esse último uma posição de coadjuvância no processo de desenvolvimento humano.

Mas deixando um pouco de lado a sociedade “inteligente”, podemos notar o não-fixismo genético dos animais. Fósseis, análises biomoluculares, geologia, tuda aponta para uma transformação, adaptação, contínua dos seres vivos, não sendo estes uma criação imutável. Nesse exato momento estão nascendo seres novos com características sutilmente diferentes de seus pais. E a competição vai preservar as boas mudanças e abrir caminho para as novas boas mudanças.

A evidência chocante dos fatos joga muitas pessoas contra a parede, algumas abrem os olhos, outras esperneiam e degridem a imagem do ambiente acadêmico. Dizem que a universidade é o templo do “mau”. Bom, eu ainda não estou na universidade, mas tenho certeza que la terei muito mais luz do que dormindo embaixo de um viaduto.

Provocações lunaticas à parte, o fato é que estamos num país onde a intelectualidade e a busca da verdade não são tão valorizadas, hipocritamente, quanto a moral e os conhecimentos folclóricos.

Não é exagero dizer que vejo mais notícias sobre o bumba-meu-boi e da Nossa Senhora de Aparecida do que supercondutores e computadores quanticos.

Seria tão mais interessante se os “formadores de opinião” deixassem a escola dar uma bagagem isenta à sociedade...

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